Saiba como apoiar bebés de 6 a 9 meses que evitam tocar na comida e como a terapia ocupacional ajuda no desenvolvimento sensorial e motor.

Bebés que não tocam na comida: terapia ocupacional


Entre os 6 e 9 meses, muitas crianças começam a explorar a comida com as mãos, e esse passo é fundamental para aprender a alimentar-se sozinhas mais tarde. No entanto, bebés que não tocam na comida podem mostrar desconforto ou aversão. Esse comportamento é relativamente comum, mas merece atenção, porque afeta o desenvolvimento sensorial e motor.

Por que algumas crianças recusam tocar na comida?

Existem várias razões que explicam essa recusa. Primeiro, a sensibilidade sensorial pode dificultar a aceitação da comida, já que a textura, a temperatura ou o cheiro podem ser desconfortáveis. Além disso, a falta de exposição gradual a diferentes alimentos faz com que a criança reaja com resistência. Igualmente, o medo ou frustração surge quando o bebé ainda não confia para explorar algo novo. Por fim, problemas motores iniciais podem tornar a manipulação da comida mais difícil devido à coordenação ou força da mão.

Sinais de alerta

  • Não leva objetos à boca para explorar texturas.

  • Mostra tensão ou chora ao ter contacto com a comida.

  • Evita atividades que envolvem manipulação com as mãos.

Como a Terapia Ocupacional pode ajudar

A intervenção do terapeuta ocupacional é essencial, porque promove confiança e aprendizagem. Entre as estratégias mais eficazes estão:

  • Exposição gradual: Apresentar diferentes texturas e consistências de alimentos de forma progressiva.

  • Estimulação sensorial: Usar massinhas comestíveis, purés variados ou atividades lúdicas com alimentos.

  • Desenvolvimento motor fino: Atividades que fortalecem mãos e dedos, como apertar bolas de silicone ou manipular objetos pequenos.

  • Encorajamento positivo: Reforço verbal e celebração de progressos ajudam a aumentar a confiança da criança.

Conclusão

Bebés que não tocam na comida entre os 6 e 9 meses precisam de atenção. Assim, a intervenção precoce da terapia ocupacional, aliada à paciência e à exposição gradual, transforma esta etapa numa experiência positiva, promovendo autonomia, confiança e desenvolvimento sensorial e motor.

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