Durante a introdução alimentar, muitos bebés exploram os alimentos com as mãos. No entanto, bebés que não tocam na comida podem estar a mostrar sinais iniciais de seletividade alimentar. Por isso, é importante compreender as causas desta recusa, pois elas podem influenciar a variedade e qualidade da alimentação futura.
Existem várias razões que explicam esta resistência:
Sensibilidade sensorial: Texturas, temperaturas ou cheiros diferentes podem gerar desconforto.
Exposição limitada: A falta de contacto gradual com alimentos variados dificulta a aceitação de novidades.
Medo ou insegurança: Alguns bebés sentem ansiedade ao experimentar algo desconhecido.
Dificuldades motoras iniciais: Coordenação limitada torna a manipulação dos alimentos mais desafiante.
Assim, a recusa de tocar na comida pode evoluir para hábitos alimentares seletivos, tornando a intervenção precoce essencial.
Além de evitar tocar na comida, os pais devem observar:
Rejeição sistemática de certos alimentos, como legumes ou frutas.
Preferência por texturas uniformes, como purés lisos ou snacks processados.
Ansiedade ou frustração durante as refeições.
Evitar experimentar novos sabores ou consistências.
Estes sinais indicam que o bebé pode desenvolver seletividade alimentar, caso não seja apoiado adequadamente.
A intervenção precoce, especialmente com estratégias de Terapia Ocupacional, pode ser muito eficaz:
Exposição gradual: Introduzir alimentos novos aos poucos, começando por texturas familiares.
Estimulação sensorial divertida: Brincar com massinhas comestíveis ou purés com diferentes consistências.
Desenvolvimento motor fino: Fortalecer mãos e dedos para facilitar a manipulação dos alimentos.
Reforço positivo: Celebrar pequenos progressos, como tocar ou cheirar a comida, aumenta a confiança do bebé.
Dessa forma, é possível transformar a introdução alimentar numa experiência positiva, diminuindo a seletividade alimentar.
Bebés que não tocam na comida (sabe mais em: https://alcancar.pt/bebes-nao-tocam-comida-terapia-ocupacional/) podem estar a revelar os primeiros sinais de seletividade alimentar. Por isso, observar, estimular e apoiar a criança desde cedo contribui para uma relação saudável com a comida, promove autonomia e amplia a variedade alimentar.
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